Eu vi, mas não agarrei... ainda!!!
Surge no calendário, mais precisamente no primeiro fim-de-semana de Julho, a possibilidade de “in loco” travar conhecimento com as dignas sucessoras das Divas da nossa juventude – as estrelas Porno da 1ª Feira de Sexo de Lisboa.
Para quem sempre foi/é um fã assumido deste tipo de “arte”, é com alguma expectativa que aguarda pelo elenco, e na impossibilidade de estar na companhia das vedetas de outrora (seria interessante ver em que estado se encontram) o elenco dos dias de hoje promete um dia bem passado.
Serve este certame de mote a reviver algumas das melhores e mais emblemáticas “artistas” que durante anos povoaram/povoam o imaginário de cada um de nós, que consoante os gostos e “manias”, escolhiam as suas eleitas.
Quem não recorda com alguma nostalgia as famosas operárias do sexo como Ginger e Amber Lynn, Carmella, Kylie Ireland, Stacey Donovan, Vanessa del Rio, Cicciolina, Christy Canyon, Hillary Summers, Samantha Fox, Tracy Lords, e muitas outras…
Muitos nomes ficam por referir, e a memória de cada um é a melhor ajuda, mas que dá saudades, lá isso dá!!!
Estas madames, em muitas alturas das nossas vidas, eram autênticos ícones, que idolatrávamos e fazíamos questão de venerar.
Filmes épicos, como Miami Spice, Chocolate e banana, Viva a Vanessa toda Nua, Beverly Hills Cox, Latex, entre outros, foram um “must” de qualquer adolescente nos anos 80.
E havia filmes de todos os géneros e nacionalidades.
Tínhamos os americanos, com gajas boas, voluptuosas, onde o silicone dava os primeiros passos.
Haviam loiras, muitas loiras, mulatas (era um espectáculo ver um filme com uma mulata), morenas, ruivas, enfim, para todos os gostos.
Bacanais, sempre muitos bacanais, lesbianismo, 2-1, 1-2, 1-3, era à vontade do freguês (tínhamos era de ver as capas).
Era onde se podiam encontrar as estrelas de maior dimensão.
Havia algum enredo (pouco como convém a um filme deste género).
Depois tínhamos os filmes alemães.
Os alemães eram marados!!!
As gajas tinham pelo, muito pelo!!!
Era “langonha” por todo o lado (na altura ainda não estava institucionalizado a ejaculação para a cara!!!)
História era zero. Após a apresentação dos artistas, a primeira cena era logo na cama ou no jardim, e começava a acção…
Também tínhamos ingleses.
Os ingleses nos filmes porno eram fracos, pouco imaginativos.
Elas não tinham grandes atributos, e assim, à partida já está tudo estragado. Salvo raros exemplos, nunca tiveram grande sucesso.
Os espanhóis, ainda davam os primeiros passos, de brasileiros muito pouco, e de portugueses, ainda nem se ouvia falar (e a julgar pelo que se viu mais tarde, era melhor nunca se ter ouvido).
Exemplos da dedicação que lhes prestávamos são muitos e bons, e recordo alguns, que pelo seu carácter lúdico, passo a partilhar:
Na época áurea dos Videos, o pai de um amigo da nossa praça, comprou um para a sua casa. No dia seguinte, o confrade fez questão de juntar um grupo de amigos para ir lá a casa ver um filmezito para experimentar a tecnologia.
O pessoal, de peito feito, vai ao Vídeo-clube (na altura um espaço de negócio em proliferação) e mais ou menos como quem pela primeira vez compra um preservativo, timidamente lá escolhe um filme.
Obviamente, o tempo de escolha é imensamente demorado, pois a descoberta que dentro da capa existem imagens do que se pode ver, causa uma enorme alegria no pessoal, e a visualização de vários (todos) filmes é feita imediatamente.
Lá foi feita a escolha, e o filme é levado para ver. Começa a longa-metragem, e o espectáculo de ver as actrizes no seu auge é um delírio. Foi um sucesso, apenas interrompido pela entrada surpresa da mãe do nosso amigo, que ainda hoje não percebo se nos agarrou em flagrante, ou se fomos tipo Lucky Luck – mais rápidos que a própria sombra…
Outro grande exemplo da vontade em ver estes filmes era as caminhadas que se faziam até à Amadora, para em casa de um “amigo”, qual sala de cinema, se colocarem cadeiras em fila, para ver mais um exemplar.
Neste caso a motivação era grande, pois o “amigo” tinha uma irmã mais velha que devia ter como fetiche passear-se em trajes menores frente aos miúdos que tinha lá em casa, e então aquilo era um festim…
e houve dias complicados…
E aquela “conversa” que se dava ás colegas para fazer uma tarde de cinema em casa de alguém. Era sempre a mesma coisa.
Escolhia-se o dia para faltar ás aulas, e o amigo que tivesse a casa vazia era o eleito para da sua sala ser feita um cinema.
Os homens sentados, e elas a fazerem aqueles mimos e carícias, sentadas ao colo, pois no sofá nunca havia espaço para toda a gente.
Depois lá ia o dono da casa, com cara de ingénuo buscar a cassete, que era sempre preta, e colocava-a no vídeo.
Tinha que ser rápido para se sentar antes de começar a rodar a película, pois com a amiga ao colo, já não dava para se levantar e mudar a cassete.
Quando começava, havia sempre alguém que fazia o ar de espanto, muito mal disfarçado, mas elas, até nem se opunham muito (salvo se estivesse aquela amiga mais “careta” que ficava sempre pendurada)…
Rolando o filme, rolando mais qualquer coisa, a sala lá ía ficando mais vazia…
Eram tantas as histórias sobre estes filmes e estas vedetas. Cada um tem as suas…
Agora já não há a excitação de alugar um filme no videoclube…
Basta pegar no comando de televisão, e seguir a ordem… 18, 49, 50…
As vedetas é que ficaram para sempre na nossa memória…
As minhas eleitas… Vanessa del Rio, kylie Ireland, Carmella.
Na feira do Sexo em Lisboa, já não as verei, mas com certeza que as herdeiras Jenna jameson, Chloe Jones, April Summers, Cherokee, Stacy Valentine, entre outras, nos darão largos momentos de prazer.
E claro, não esqueçamos a famosa luta na lama, exibição com largas tradições nestes eventos, e que este ano contará com a participação de um distinto elemento do nosso meio, e que obviamente já está a colocar em grande excitação todos os membros do Núcleo…
Por lá nos veremos!
Um abraço
Para quem sempre foi/é um fã assumido deste tipo de “arte”, é com alguma expectativa que aguarda pelo elenco, e na impossibilidade de estar na companhia das vedetas de outrora (seria interessante ver em que estado se encontram) o elenco dos dias de hoje promete um dia bem passado.
Serve este certame de mote a reviver algumas das melhores e mais emblemáticas “artistas” que durante anos povoaram/povoam o imaginário de cada um de nós, que consoante os gostos e “manias”, escolhiam as suas eleitas.
Quem não recorda com alguma nostalgia as famosas operárias do sexo como Ginger e Amber Lynn, Carmella, Kylie Ireland, Stacey Donovan, Vanessa del Rio, Cicciolina, Christy Canyon, Hillary Summers, Samantha Fox, Tracy Lords, e muitas outras…
Muitos nomes ficam por referir, e a memória de cada um é a melhor ajuda, mas que dá saudades, lá isso dá!!!
Estas madames, em muitas alturas das nossas vidas, eram autênticos ícones, que idolatrávamos e fazíamos questão de venerar.
Filmes épicos, como Miami Spice, Chocolate e banana, Viva a Vanessa toda Nua, Beverly Hills Cox, Latex, entre outros, foram um “must” de qualquer adolescente nos anos 80.
E havia filmes de todos os géneros e nacionalidades.
Tínhamos os americanos, com gajas boas, voluptuosas, onde o silicone dava os primeiros passos.
Haviam loiras, muitas loiras, mulatas (era um espectáculo ver um filme com uma mulata), morenas, ruivas, enfim, para todos os gostos.
Bacanais, sempre muitos bacanais, lesbianismo, 2-1, 1-2, 1-3, era à vontade do freguês (tínhamos era de ver as capas).
Era onde se podiam encontrar as estrelas de maior dimensão.
Havia algum enredo (pouco como convém a um filme deste género).
Depois tínhamos os filmes alemães.
Os alemães eram marados!!!
As gajas tinham pelo, muito pelo!!!
Era “langonha” por todo o lado (na altura ainda não estava institucionalizado a ejaculação para a cara!!!)
História era zero. Após a apresentação dos artistas, a primeira cena era logo na cama ou no jardim, e começava a acção…
Também tínhamos ingleses.
Os ingleses nos filmes porno eram fracos, pouco imaginativos.
Elas não tinham grandes atributos, e assim, à partida já está tudo estragado. Salvo raros exemplos, nunca tiveram grande sucesso.
Os espanhóis, ainda davam os primeiros passos, de brasileiros muito pouco, e de portugueses, ainda nem se ouvia falar (e a julgar pelo que se viu mais tarde, era melhor nunca se ter ouvido).
Exemplos da dedicação que lhes prestávamos são muitos e bons, e recordo alguns, que pelo seu carácter lúdico, passo a partilhar:
Na época áurea dos Videos, o pai de um amigo da nossa praça, comprou um para a sua casa. No dia seguinte, o confrade fez questão de juntar um grupo de amigos para ir lá a casa ver um filmezito para experimentar a tecnologia.
O pessoal, de peito feito, vai ao Vídeo-clube (na altura um espaço de negócio em proliferação) e mais ou menos como quem pela primeira vez compra um preservativo, timidamente lá escolhe um filme.
Obviamente, o tempo de escolha é imensamente demorado, pois a descoberta que dentro da capa existem imagens do que se pode ver, causa uma enorme alegria no pessoal, e a visualização de vários (todos) filmes é feita imediatamente.
Lá foi feita a escolha, e o filme é levado para ver. Começa a longa-metragem, e o espectáculo de ver as actrizes no seu auge é um delírio. Foi um sucesso, apenas interrompido pela entrada surpresa da mãe do nosso amigo, que ainda hoje não percebo se nos agarrou em flagrante, ou se fomos tipo Lucky Luck – mais rápidos que a própria sombra…
Outro grande exemplo da vontade em ver estes filmes era as caminhadas que se faziam até à Amadora, para em casa de um “amigo”, qual sala de cinema, se colocarem cadeiras em fila, para ver mais um exemplar.
Neste caso a motivação era grande, pois o “amigo” tinha uma irmã mais velha que devia ter como fetiche passear-se em trajes menores frente aos miúdos que tinha lá em casa, e então aquilo era um festim…
e houve dias complicados…
E aquela “conversa” que se dava ás colegas para fazer uma tarde de cinema em casa de alguém. Era sempre a mesma coisa.
Escolhia-se o dia para faltar ás aulas, e o amigo que tivesse a casa vazia era o eleito para da sua sala ser feita um cinema.
Os homens sentados, e elas a fazerem aqueles mimos e carícias, sentadas ao colo, pois no sofá nunca havia espaço para toda a gente.
Depois lá ia o dono da casa, com cara de ingénuo buscar a cassete, que era sempre preta, e colocava-a no vídeo.
Tinha que ser rápido para se sentar antes de começar a rodar a película, pois com a amiga ao colo, já não dava para se levantar e mudar a cassete.
Quando começava, havia sempre alguém que fazia o ar de espanto, muito mal disfarçado, mas elas, até nem se opunham muito (salvo se estivesse aquela amiga mais “careta” que ficava sempre pendurada)…
Rolando o filme, rolando mais qualquer coisa, a sala lá ía ficando mais vazia…
Eram tantas as histórias sobre estes filmes e estas vedetas. Cada um tem as suas…
Agora já não há a excitação de alugar um filme no videoclube…
Basta pegar no comando de televisão, e seguir a ordem… 18, 49, 50…
As vedetas é que ficaram para sempre na nossa memória…
As minhas eleitas… Vanessa del Rio, kylie Ireland, Carmella.
Na feira do Sexo em Lisboa, já não as verei, mas com certeza que as herdeiras Jenna jameson, Chloe Jones, April Summers, Cherokee, Stacy Valentine, entre outras, nos darão largos momentos de prazer.
E claro, não esqueçamos a famosa luta na lama, exibição com largas tradições nestes eventos, e que este ano contará com a participação de um distinto elemento do nosso meio, e que obviamente já está a colocar em grande excitação todos os membros do Núcleo…
Por lá nos veremos!
Um abraço