Foi a 30 de Setembro que tudo aconteceu

Malta jovem se junto e um novo núcleo apareceu

No Bola D´Ouro cresceu a ideia “fenumental”

Com 30 bácuros fazer o maior Núcleo de Portugal

E a ideia foi em frente e até um simbolo criámos

Para de emblema servir um esbelto porco adoptámos

De aposta em aposta, ao futebol na praia

O que nos parte a carola “é um belo rabo de saia!”

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

Sexta-feira, é pronúncio

Domingo, Agitado

Sábado, é dia de Fé

“Finau de Semana é Sagrado”

Lá, lá, lá, lá lá……………Lá, lá, lá, lá lá…………

Já passamos por muito juntos e vamos aguentando

Agarrados às Bejecas e aos amendoins no “Fernando”

Sempre sempre em discussão, por vezes não joga o baralho

Há a irritação da ordem, “ó pá vai mas é para o caralho!”

Nasceu do nada a união que muitos anos durará

Bem expressa nesta canção, a qual ninguém esquecerá

Foi a 30 de Setembro que tudo aconteceu

Malta jovem se juntou e um novo Núcleo apareceu

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

Lá, lá, lá, lá lá…………….Lá, lá, lá, lá lá………

Lá, lá, lá, lá lá…………….Lá, lá, lá, lá lá………

terça-feira, junho 21, 2005

Eu vi, mas não agarrei... ainda!!!

Surge no calendário, mais precisamente no primeiro fim-de-semana de Julho, a possibilidade de “in loco” travar conhecimento com as dignas sucessoras das Divas da nossa juventude – as estrelas Porno da 1ª Feira de Sexo de Lisboa.

Para quem sempre foi/é um fã assumido deste tipo de “arte”, é com alguma expectativa que aguarda pelo elenco, e na impossibilidade de estar na companhia das vedetas de outrora (seria interessante ver em que estado se encontram) o elenco dos dias de hoje promete um dia bem passado.

Serve este certame de mote a reviver algumas das melhores e mais emblemáticas “artistas” que durante anos povoaram/povoam o imaginário de cada um de nós, que consoante os gostos e “manias”, escolhiam as suas eleitas.

Quem não recorda com alguma nostalgia as famosas operárias do sexo como Ginger e Amber Lynn, Carmella, Kylie Ireland, Stacey Donovan, Vanessa del Rio, Cicciolina, Christy Canyon, Hillary Summers, Samantha Fox, Tracy Lords, e muitas outras…

Muitos nomes ficam por referir, e a memória de cada um é a melhor ajuda, mas que dá saudades, lá isso dá!!!

Estas madames, em muitas alturas das nossas vidas, eram autênticos ícones, que idolatrávamos e fazíamos questão de venerar.

Filmes épicos, como Miami Spice, Chocolate e banana, Viva a Vanessa toda Nua, Beverly Hills Cox, Latex, entre outros, foram um “must” de qualquer adolescente nos anos 80.

E havia filmes de todos os géneros e nacionalidades.

Tínhamos os americanos, com gajas boas, voluptuosas, onde o silicone dava os primeiros passos.
Haviam loiras, muitas loiras, mulatas (era um espectáculo ver um filme com uma mulata), morenas, ruivas, enfim, para todos os gostos.
Bacanais, sempre muitos bacanais, lesbianismo, 2-1, 1-2, 1-3, era à vontade do freguês (tínhamos era de ver as capas).
Era onde se podiam encontrar as estrelas de maior dimensão.
Havia algum enredo (pouco como convém a um filme deste género).

Depois tínhamos os filmes alemães.
Os alemães eram marados!!!
As gajas tinham pelo, muito pelo!!!
Era “langonha” por todo o lado (na altura ainda não estava institucionalizado a ejaculação para a cara!!!)
História era zero. Após a apresentação dos artistas, a primeira cena era logo na cama ou no jardim, e começava a acção…

Também tínhamos ingleses.
Os ingleses nos filmes porno eram fracos, pouco imaginativos.
Elas não tinham grandes atributos, e assim, à partida já está tudo estragado. Salvo raros exemplos, nunca tiveram grande sucesso.

Os espanhóis, ainda davam os primeiros passos, de brasileiros muito pouco, e de portugueses, ainda nem se ouvia falar (e a julgar pelo que se viu mais tarde, era melhor nunca se ter ouvido).

Exemplos da dedicação que lhes prestávamos são muitos e bons, e recordo alguns, que pelo seu carácter lúdico, passo a partilhar:

Na época áurea dos Videos, o pai de um amigo da nossa praça, comprou um para a sua casa. No dia seguinte, o confrade fez questão de juntar um grupo de amigos para ir lá a casa ver um filmezito para experimentar a tecnologia.

O pessoal, de peito feito, vai ao Vídeo-clube (na altura um espaço de negócio em proliferação) e mais ou menos como quem pela primeira vez compra um preservativo, timidamente lá escolhe um filme.
Obviamente, o tempo de escolha é imensamente demorado, pois a descoberta que dentro da capa existem imagens do que se pode ver, causa uma enorme alegria no pessoal, e a visualização de vários (todos) filmes é feita imediatamente.

Lá foi feita a escolha, e o filme é levado para ver. Começa a longa-metragem, e o espectáculo de ver as actrizes no seu auge é um delírio. Foi um sucesso, apenas interrompido pela entrada surpresa da mãe do nosso amigo, que ainda hoje não percebo se nos agarrou em flagrante, ou se fomos tipo Lucky Luck – mais rápidos que a própria sombra…

Outro grande exemplo da vontade em ver estes filmes era as caminhadas que se faziam até à Amadora, para em casa de um “amigo”, qual sala de cinema, se colocarem cadeiras em fila, para ver mais um exemplar.
Neste caso a motivação era grande, pois o “amigo” tinha uma irmã mais velha que devia ter como fetiche passear-se em trajes menores frente aos miúdos que tinha lá em casa, e então aquilo era um festim…
e houve dias complicados…

E aquela “conversa” que se dava ás colegas para fazer uma tarde de cinema em casa de alguém. Era sempre a mesma coisa.
Escolhia-se o dia para faltar ás aulas, e o amigo que tivesse a casa vazia era o eleito para da sua sala ser feita um cinema.
Os homens sentados, e elas a fazerem aqueles mimos e carícias, sentadas ao colo, pois no sofá nunca havia espaço para toda a gente.
Depois lá ia o dono da casa, com cara de ingénuo buscar a cassete, que era sempre preta, e colocava-a no vídeo.
Tinha que ser rápido para se sentar antes de começar a rodar a película, pois com a amiga ao colo, já não dava para se levantar e mudar a cassete.
Quando começava, havia sempre alguém que fazia o ar de espanto, muito mal disfarçado, mas elas, até nem se opunham muito (salvo se estivesse aquela amiga mais “careta” que ficava sempre pendurada)…
Rolando o filme, rolando mais qualquer coisa, a sala lá ía ficando mais vazia…

Eram tantas as histórias sobre estes filmes e estas vedetas. Cada um tem as suas…

Agora já não há a excitação de alugar um filme no videoclube…
Basta pegar no comando de televisão, e seguir a ordem… 18, 49, 50…

As vedetas é que ficaram para sempre na nossa memória…

As minhas eleitas… Vanessa del Rio, kylie Ireland, Carmella.

Na feira do Sexo em Lisboa, já não as verei, mas com certeza que as herdeiras Jenna jameson, Chloe Jones, April Summers, Cherokee, Stacy Valentine, entre outras, nos darão largos momentos de prazer.

E claro, não esqueçamos a famosa luta na lama, exibição com largas tradições nestes eventos, e que este ano contará com a participação de um distinto elemento do nosso meio, e que obviamente já está a colocar em grande excitação todos os membros do Núcleo…

Por lá nos veremos!

Um abraço


segunda-feira, junho 13, 2005

...o meu "nome" é:

- Sou eu… O Tiago.
- Quem?
- O Tiago Fernandes.
- Tiago Fernandes?
- Sim, o Tiago da tua turma.
- Da minha turma? não sei quem é...
- … o Gordo…
- Ah, o Gordo!!!

São mais ou menos estas as palavras que actualmente correm num anúncio de televisão, que pretende chamar a atenção para os problemas da obesidade infantil.

Para além de chamar a atenção para este problema da adolescência que agora é comum ouvirmos falar, mas que à uns anos nem se sabia o que era na nossa idade, chamou-me a atenção para a alcunha do miúdo:
O “Gordo”…

Lembrei-me logo dos “Gordos” que a malta tinha em miúdos. Dos Gordos, e de todos os outros…
Alcunhas que “carinhosamente” fomos colocando uns aos outros, e que muitas delas perduram até hoje…

Algumas são verdadeiras obras de arte, e ficam-lhes tão bem, que muita gente nem lhes conhece o verdadeiro nome...

Senão vejamos verdadeiros casos de sucesso:

Comecemos pelos “Gordos”
Toda a gente tem um amigo com a alcunha de “Gordo”. Nós também temos!!! Mas, como somos da geração do “Verão Azul”, o “Gordo” passou a ser apelidado de “Pi”, diminutivo em homenagem ao “anafado” “Piranha” da referida série.
Não fizemos por menos, e que me lembre temos três representantes:
O “Pi Nicolau”, ou “Gordo”, o “Pi da 9 de Abril”, originalmente conhecido por “Magrinho”, que quando se tornou “Pi” adoptou a designação da nobre rua, e ainda o “Pi do Renault 19”, está-se mesmo a ver porquê… que qualquer dia ainda vai ser o “Pi do Volvo”…

Também existe em cada grupo de amigos pelo menos um careca.
Também temos um… que por acaso até devia passar o testemunho… há em quem assente bem melhor que no careca, mas nestas coisas de alcunhas, ou se a tem até aos 15 anos, ou já não pega, salvo raras excepções.
E porque falamos de cabelo (ou falta dele), também há sempre um russo. Coube-me essa honra, embora não seja daquelas que substituem o nome, de vez em quando ainda me chamam assim.

Também há sempre alguém a quem chamam “canina”.
Bem, nós não somos gigantes, mas “caninas”… só o da 9 de Abril (mais uma vez), e o da Fonte, que também é “puto” ou “miúdo”.
Claro que conhecemos outros “caninas”, mas já são “afastados”.

Quando o tamanho é a forma escolhida para colocar alcunhas, pode não ser só a altura, mas o tamanho de qualquer coisa (isto aqui dava pano para mangas…), e a cabeça é uma delas…

Surge logo alguém alcunhado de “Cabeçudo”.
Temos um!!! “cabeçudo” que evoluiu de “cabeça de giz” em honra a um gorro branco que o rapaz tinha em miúdo… imagine-se o que foi dar um inofensivo gorro…

Depois surge a classe daqueles que foram associados aos animais. Aqui o NAB parece uma selva…

À cabeça por ordem de antiguidade temos o “Bode”.
Era-o desde os tempos do ciclo, nunca ninguém explicou o porquê desta alcunha, mas ficou desde sempre. Já o conheci como “Bode”, mas dado a sua antiguidade, passou a ser também “Velho”. Não “Bode velho”, apenas “Bode” ou “Velho”.
Depois há o “sapo”. É, e sempre será o “sapo”. Começou a sê-lo devido ás suas defesas milagrosas, e agora, mesmo deixando a posição de numero 1 continua o “Sapo”, ou o “sapinho” para os amigos…
Vem ainda o “Formiga” que herdou a alcunha do pai. Era o pai Formiga, passou a ser o filho formiga.
Segue-se o “Pato”. Agarrou a alcunha graças ao Ribeirinho. Foi nos tempos da marinha que começou a ser conhecido por “pato”, deixando para trás a alcunha original de “rebimbas” colocada pelo pessoal da sua rua. Nos dias que correm, temos o Pato pai, a Pata mãe, e agora uma patinha pequenina muito linda!!!

Depois vêm as alcunhas derivadas da maneira de ser de cada um.

O “Risonho”, que com a internacionalização passou a ser o “Smile”. È a pessoa que conheço a quem puseram mais alcunhas. Era o “risonho”, o “smile”, o “butcher”, o naybet”, nunca mais paravam…

Aparece depois o “mintiroso” (é assim que se pronuncia), está mesmo a ver-se porquê…

Há ainda alguns que ficaram alcunhados por situações passadas na sua vida.
O “morto” é uma delas. A sua origem perde-se no tempo e numa série de estórias (as suas olheiras permanentes, a pêra que deu no “vivo”, e ainda consta que há para aí uma funerária metida pelo meio…).
O “baixo” devido ao instrumento que tocava.
O “Heavy”, passou por ser um gajo da pesada... um gajo chamado “heavy” tem logo um ar ameaçador, mesmo que não faça mal a uma mosca, e é sinónimo de status…

Há tantas que valia a pena referir:
O “samurai”, o “china”, o “tamboril”, o “pica”, o “andorinha”, o “chalana”, o “Boca” entre outras… mesmo as que eram colocadas à socapa e nunca pegaram. Tantas que muitas delas nem me chegam rapidamente à memória e que deixo para acrescentarem...

Guardei para ultimo a referencia á que considero a maior alcunha de todos os tempos…

Ele era miúdo, cabelos grandes encaracolados que raramente deviam ver a escova, a falta de água também não ajudava, e o resultado era uma “trunfa” toda enleada a pedir que baptizassem o seu dono como…
“Entulho”.

São estas algumas das belas alcunhas que todos os dias usamos para chamar os nossos amigos...

Como disse inicialmente, a muitos deles nem se conhece o verdadeiro nome, mas também já não importa… diria mesmo que no bilhete de identidade devia haver um campo para preencher com a alcunha…

Um grande abraço aos “gordos” da nossa praça…

quinta-feira, junho 02, 2005

Os Torneios do Pires

OOOOH OPP OOOOH OPP OOOOH OPP...

Este era o momento mágico da noite…
Um minuto em que toda a plateia em voz alta acompanhava a cadência com que o Alfredo na imponência dos seus cento e muitos quilos subia as escadas que o levavam á mesa de controlo dos jogos acompanhado dos delegados da equipa.

O desafio foi lançado e eu aqui estou a falar no Torneio do Pires.

O meu primeiro torneio foi pelo menos á 17 anos...
...fazendo parte da Equipa do Queluzense, uma equipa recheada com os melhores craques residentes nos arredores da velha praça de Queluz, por onde passaram alguns nomes sonantes como o Pimentinha, João (pencas), Valdemar, Paulo Brito, Orlando, Hermínio obviamente eu …. entre outros.

Se numa pequena equipa de bairro os nomes sonantes eram muitos, num torneio de renome como o do Pires foram também algumas as vedetas do futebol e de outras modalidades que por lá passaram. Lembro-me do Rui Palhares, velha glória do Boavista e do Sporting; Azevedo a vedeta do Correio da Manhã nos primórdios do futebol de salão, e para finalizar o Nuno do Andebol, guarda-redes do Sporting, Belenenses, Setúbal, ABC, etc…

A minha memória por vezes já me atraiçoa, mas penso que o torneio se iniciava por meados de Junho e entrava por Julho a dentro. Lembro-me que ainda existiam aulas no liceu.
Se não estou em erro chegou a existir uns anos em que o torneio tinha duas épocas uma em Junho/ Julho e outra em Setembro.

Nos tempos em que não existiam praticamente computadores pessoais, não existia TV por cabo nem Internet, que melhor para fazer numa noite de verão senão dar um pulinho ao ringue do Queluz e assistir a uns joguinhos.

Excelentes espectáculos de futebol e por vezes outros menos dignos que não o futebol, grandes assistências com umas “gaijas” interessantes a assistir (por norma eram namoradas ou mulheres dos jogadores) e uma entrada baratinha (não sei quanto) eram os principais atractivos que faziam do Torneio do Pires o principal destino da noite do pessoal da época.
Mesmo com os bilhetes baratinhos sempre se ouviam histórias de pessoal que dava a volta ao porteiro e que saltava o muro… Era estar a dar cabo de um negócio de praticamente familiar…

Pai Pires – Organizador
Filho Miro – Treinador; Arbitro; Portas; empregado do bar
Esposa Pires - Empregado de bar
Filha Pires - Empregado de bar
Alfredo – Portas; Controlador de Mesa
Coxo – Portas

Era frequente no torneio encontrar amigos como adversários, Jaime, Júlio, Hélder, Piga, Carlitos, o saudoso Ta-Xana e outros…….

Jozel foi o outra equipa pela qual participei no torneio, e cujo patrocinador o famoso Oculista Jozel dava o nome á equipa.
Outras existiam que faziam jus ao nome dos patrocinadores, Armazéns 115, Tailândia, Retiro de Queluz, etc.

Os jogos eram arbitrados para além do Miro, por 2 ou 3 senhores muito parecidos, baixos, de bigode… (um deles vejo-o com frequência nos jogos do Sporting) e com qualidade duvidosa.

Os jogos por vezes eram difíceis de arbitrar nomeadamente aqueles em que participavam equipas com elementos do famoso “bairro da caixa” com o ambiente exterior muito enublado, pesado e pressionante.
Quando as coisas não corriam bem geravam-se grandes discussões o que se traduzia muitas vezes em retenções prolongadas nos balneários, cenas de garrafas pelo ar, socos e pontapés.
No outro dia lá ouvíamos a história:
"O Miro levou nos cornos…."
Ou por ter sido ele o árbitro ou por se ter metido como “organizador” na confusão gerada….

Contrariamente ao que poderiam pensar, não tenho muitas história para contar.
Nunca assisti a cenas mais quentes e para além de algumas boas exibições que me capultaram para a ribalta do futebol de salão, poucos casos pessoais tive de registo.
Apenas me lembro de um episódio com um famosa equipa da policia que apareceu num desses torneios:
-"Peguei-me com um policia"
O habitual guarda-redes que naquele jogo jogou á frente… se se lembram dele era pequenino e enfezadinho, 1,80 mt. e na certa mais de 80 kg.
Felizmente para mim as coisas não chegaram a vias de facto e penso que acabei por ser expulso.

No entanto apesar do fraco conteúdo de histórias bizarras está lançado o mote para mais um flash-back e estou certo que bacuristas como o Orlando e Sapinho, entre outros, terão histórias fascinantes para nos contar e fazer recordar.

Um abraço

PS. Acabei este texto a ouvir uma noticia na SIC Notícias que por certo nos trará mais algumas recordações e poderá ser tema para debate….
A noticia diz que foi lançado um DVD com 20 episódios da mítica série “Verão Azul”….
Que acham recordar um pouca da televisão da nossa infância?

Pinigool