Baú de Recordações - O Futebol
Voltamos uma vez mais a reviver momentos dourados do Núcleo e dos seus elementos.
Do saudoso ano de 1991, e daquela famosa tarde de Setembro, saltamos para algures em 1993, numa bela manhã de sol, no fantástico complexo desportivo do C.E.F.A., onde se disputou mais um belo jogo de futebol.
O “Baú de Recordações” não procura neste caso reviver excessos da juventude em dias de campanha eleitoral, à semelhança do anterior “Baú”. Procura sim, “retratar os jogadores” e relembrar o que era o “folclore” de uma manhã de jogo, numa das épocas de maior vigor futebolístico da nossa já longa existência.
Com sucesso assinalável, que se vem esbatendo ao longo dos anos, as convocatórias para os jogos eram bastante concorridas, e o pessoal respondia presente ás chamadas do Hugo (na altura o grande dinamizador da prática desportiva).
Os Sábados ou Domingos eram uma festa, começada na noite anterior, com o rebuliço próprio das horas antecedentes ao jogo.
Em muitas ocasiões havia equipas feitas de véspera, aumentando a excitação e picardias, com o pessoal tentando acossar e desmotivar os adversários, que à boa maneira da tradição no núcleo, tinham sempre resposta à altura (as conversas de balneário de hoje, já têm barbas).
Desde o combinar da hora marcada, com a concentração na Fonte, no Jardim ou no Bola D’Ouro (nesta altura a base ainda não era no Fernando), com o tradicional pequeno-almoço, tão variado consoante os gostos ou noites anteriores de cada um, passando pelo transporte para o campo que era feito em caravana e sempre motivo de larga galhofa, a manhã dos dias de jogo eram sempre momentos únicos.
Para este, que não deve ter tido falta de ingredientes preparatórios, como revelam as posturas e trajes dos atletas, o cenário prometeu, com as equipas equipadas a rigor, e com os “onzes” a posarem para a foto inicial.
Para que não restem dúvidas de quem é quem, as equipas alinharam da seguinte forma, da esquerda para a direita:
De verde em cima: João Leitão, Luis Nuno, Nuno Rafael, Quim Zé, Chicago, Magalhães
Em baixo: Abel, Maia, Ribeiro, Xangai, Fonseca e Jaime Cabeçudo
De equipamento do NAB no torneio do Bagúncio da esquerda para a direita
Em cima: Tó Zé, Miguel Oliveira, Mané, Jaime, CáJó, Orlando
Em baixo: João Rui, Paulo, Nuno Silva, Abílio e Formiga.
Importa tecer alguns comentários relativamente à postura das equipas e dos seus atletas.
Comecemos pelos verdes
Posam de forma imperial para a foto.
Os seus elementos são a imagem de segurança e estabilidade (veja-se a postura do quinteto de cima a contar da direita) com uma pincelada de equipa guerreira transmitida pelo fantástico João Leitão.
A isto se une uma pitada de descontracção (ao centro em baixo) e no máximo do seu “elan” a postura do Abel, de perfil, legitimo representante dos navegadores portugueses demonstrando a altivez dos eleitos.
Os de bordeuax? (provavelmente o equipamento mais feio e “diferente” que podia ter sido escolhido para nos equipar, mas como sempre primámos pelo exclusivismo…) contrariamente aos verdes, adoptam uma postura mais divertida, com excepção do magnificamente equipado e de postura exemplar ToZé, revelador da segurança que um Guarda-redes deve transmitir.
O restante quinteto de cima, bastante alegre, apresenta o típico cruzar de braços tão ao gosto dos futebolistas, e em baixo, sem tempo para a pose, a confusão era total, com os seus elementos a transmitirem uma imagem de união (com o abraço) culminando no Formiga a demonstrar um ar desafiador, tão ao seu jeito.
Do resultado do jogo não reza a história (o homem dos meios técnicos que virou guarda-redes, neste jogo jogou à frente e não filmou). O que ficou foram estas duas fotos maravilhosas dos nossos vinte e poucos anos…
Termino fazendo uma comparação com o presente, e é com satisfação que verifico que a maioria dos presentes na foto ainda se entrega a estas andanças com regularidade.
Os jogos passaram a ser ao Sábado, o relvado natural deu lugar ao sintético, temos coletes, as bolas são de grande qualidade, os “reforços” apresentam a mística necessária, e a grande maioria do pessoal, ainda empurra a bola prá frente, com maior classe e jeito, digo eu…
A fantástica relação que mantemos com o desporto-rei, indo muito além das tradicionais conversas de café e da exaltação própria do pós-jogo, obriga-nos a vestir o fato de gala e a estar presentes semana após semana em sede própria para aí demonstrarmos que afinal o tempo não passa por nós...
Como já disse, e um dia destes vai ser tema de conversa, quando tinha vinte e tal anos (como na foto) estava como estou hoje… tinha era menos dores no joelho!
O mesmo se passará com os outros, ou não fossem os momentos antes e pós jogo de futebol tão ricos e vividos com tanto entusiasmo!!!
Registo que em comparação com os jogos de à 10/12 anos, falta um ingrediente que tem vindo escassear:
- Almoços após os desafios, onde aí sem qualquer tipo de duvidas afirmo que estamos claramente melhor que antigamente.
Até breve
Do saudoso ano de 1991, e daquela famosa tarde de Setembro, saltamos para algures em 1993, numa bela manhã de sol, no fantástico complexo desportivo do C.E.F.A., onde se disputou mais um belo jogo de futebol.
O “Baú de Recordações” não procura neste caso reviver excessos da juventude em dias de campanha eleitoral, à semelhança do anterior “Baú”. Procura sim, “retratar os jogadores” e relembrar o que era o “folclore” de uma manhã de jogo, numa das épocas de maior vigor futebolístico da nossa já longa existência.
Com sucesso assinalável, que se vem esbatendo ao longo dos anos, as convocatórias para os jogos eram bastante concorridas, e o pessoal respondia presente ás chamadas do Hugo (na altura o grande dinamizador da prática desportiva).
Os Sábados ou Domingos eram uma festa, começada na noite anterior, com o rebuliço próprio das horas antecedentes ao jogo.
Em muitas ocasiões havia equipas feitas de véspera, aumentando a excitação e picardias, com o pessoal tentando acossar e desmotivar os adversários, que à boa maneira da tradição no núcleo, tinham sempre resposta à altura (as conversas de balneário de hoje, já têm barbas).
Desde o combinar da hora marcada, com a concentração na Fonte, no Jardim ou no Bola D’Ouro (nesta altura a base ainda não era no Fernando), com o tradicional pequeno-almoço, tão variado consoante os gostos ou noites anteriores de cada um, passando pelo transporte para o campo que era feito em caravana e sempre motivo de larga galhofa, a manhã dos dias de jogo eram sempre momentos únicos.
Para este, que não deve ter tido falta de ingredientes preparatórios, como revelam as posturas e trajes dos atletas, o cenário prometeu, com as equipas equipadas a rigor, e com os “onzes” a posarem para a foto inicial.
Para que não restem dúvidas de quem é quem, as equipas alinharam da seguinte forma, da esquerda para a direita:
De verde em cima: João Leitão, Luis Nuno, Nuno Rafael, Quim Zé, Chicago, Magalhães
Em baixo: Abel, Maia, Ribeiro, Xangai, Fonseca e Jaime Cabeçudo
De equipamento do NAB no torneio do Bagúncio da esquerda para a direita
Em cima: Tó Zé, Miguel Oliveira, Mané, Jaime, CáJó, Orlando
Em baixo: João Rui, Paulo, Nuno Silva, Abílio e Formiga.
Importa tecer alguns comentários relativamente à postura das equipas e dos seus atletas.
Comecemos pelos verdes
Posam de forma imperial para a foto.
Os seus elementos são a imagem de segurança e estabilidade (veja-se a postura do quinteto de cima a contar da direita) com uma pincelada de equipa guerreira transmitida pelo fantástico João Leitão.
A isto se une uma pitada de descontracção (ao centro em baixo) e no máximo do seu “elan” a postura do Abel, de perfil, legitimo representante dos navegadores portugueses demonstrando a altivez dos eleitos.
Os de bordeuax? (provavelmente o equipamento mais feio e “diferente” que podia ter sido escolhido para nos equipar, mas como sempre primámos pelo exclusivismo…) contrariamente aos verdes, adoptam uma postura mais divertida, com excepção do magnificamente equipado e de postura exemplar ToZé, revelador da segurança que um Guarda-redes deve transmitir.
O restante quinteto de cima, bastante alegre, apresenta o típico cruzar de braços tão ao gosto dos futebolistas, e em baixo, sem tempo para a pose, a confusão era total, com os seus elementos a transmitirem uma imagem de união (com o abraço) culminando no Formiga a demonstrar um ar desafiador, tão ao seu jeito.
Do resultado do jogo não reza a história (o homem dos meios técnicos que virou guarda-redes, neste jogo jogou à frente e não filmou). O que ficou foram estas duas fotos maravilhosas dos nossos vinte e poucos anos…
Termino fazendo uma comparação com o presente, e é com satisfação que verifico que a maioria dos presentes na foto ainda se entrega a estas andanças com regularidade.
Os jogos passaram a ser ao Sábado, o relvado natural deu lugar ao sintético, temos coletes, as bolas são de grande qualidade, os “reforços” apresentam a mística necessária, e a grande maioria do pessoal, ainda empurra a bola prá frente, com maior classe e jeito, digo eu…
A fantástica relação que mantemos com o desporto-rei, indo muito além das tradicionais conversas de café e da exaltação própria do pós-jogo, obriga-nos a vestir o fato de gala e a estar presentes semana após semana em sede própria para aí demonstrarmos que afinal o tempo não passa por nós...
Como já disse, e um dia destes vai ser tema de conversa, quando tinha vinte e tal anos (como na foto) estava como estou hoje… tinha era menos dores no joelho!
O mesmo se passará com os outros, ou não fossem os momentos antes e pós jogo de futebol tão ricos e vividos com tanto entusiasmo!!!
Registo que em comparação com os jogos de à 10/12 anos, falta um ingrediente que tem vindo escassear:
- Almoços após os desafios, onde aí sem qualquer tipo de duvidas afirmo que estamos claramente melhor que antigamente.
Até breve