Foi a 30 de Setembro que tudo aconteceu

Malta jovem se junto e um novo núcleo apareceu

No Bola D´Ouro cresceu a ideia “fenumental”

Com 30 bácuros fazer o maior Núcleo de Portugal

E a ideia foi em frente e até um simbolo criámos

Para de emblema servir um esbelto porco adoptámos

De aposta em aposta, ao futebol na praia

O que nos parte a carola “é um belo rabo de saia!”

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

Sexta-feira, é pronúncio

Domingo, Agitado

Sábado, é dia de Fé

“Finau de Semana é Sagrado”

Lá, lá, lá, lá lá……………Lá, lá, lá, lá lá…………

Já passamos por muito juntos e vamos aguentando

Agarrados às Bejecas e aos amendoins no “Fernando”

Sempre sempre em discussão, por vezes não joga o baralho

Há a irritação da ordem, “ó pá vai mas é para o caralho!”

Nasceu do nada a união que muitos anos durará

Bem expressa nesta canção, a qual ninguém esquecerá

Foi a 30 de Setembro que tudo aconteceu

Malta jovem se juntou e um novo Núcleo apareceu

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

Lá, lá, lá, lá lá…………….Lá, lá, lá, lá lá………

Lá, lá, lá, lá lá…………….Lá, lá, lá, lá lá………

quinta-feira, novembro 24, 2005

"Figura MÍtica"

È uma verdade incontornável que há pessoas que marcam a nossa vida.

Temos os nossos amores e paixões, amigos, muitos amigos, uns mais que outros. Também temos “conhecidos”, colegas e até pessoas com quem não simpatizamos.
Todos temos um pouco de tudo isto.

Mas existe sempre um tipo de pessoas, que está num patamar diferente.
Não quero entrar na hierarquização pessoal, quero destacar pessoas que considero “míticas”.

Desde sempre as tive, algumas até inacreditavelmente surpreendentes, mas existe uma que talvez para todos nós sem excepção, represente qualquer coisa que tenho dificuldade em caracterizar, mas que tenho a certeza ser um sentimento excepcionalmente positivo.

É alguém que está envolvido por uma aura estranha, quase extraterrestre, que se tornou uma referência na minha existência, desde á uns bons 20 anos!!!

O Fernando!!!

Por si só, o nome próprio está suficientemente identificado para não necessitar de nenhum epíteto, mas para os mais distraídos da realidade Portuguesa, (sim, Portuguesa) cá vai:

O Fernando do Trinitá!!! (acabou por adoptar este apelido)

É uma pessoa única. Por todos os lados que queiramos começar uma análise ao rapaz, começaremos sempre por dizer alguma coisa que nos vai fazer ficar bem dispostos, o que será suficiente para lhe conferir uma importância impar.

Dei comigo a fazer uma experiência e acabei a sorrir com o resultado.
Imaginem que o estão a definir a um amigo (…) curioso, não é?

O Fernando tem um trajecto que nos acompanha à muito tempo, sempre na nossa querida Queluz.

Era a referência do Trinitá, quando ainda garotos demos as primeiras saídas nocturnas, ainda o NAB nem sonhava existir.
Entrar à noite no Trinitá, e chegar ás “catacumbas” era como uma viagem ao centro da terra de onde o regresso era normalmente acidentado… por várias razões…
Para além dos petiscos e bejecas que lá se iam beber, a “onda” que ele criava era muito do agrado do pessoal, e as conversas que mantinha com todas as mesas, um pouco alternadamente consoante o pedido, eram um rastilho para a risota durante toda a noite.

E assim lá se passavam as noitadas até ao fecho do estaminé… Recordo com agrado esses tempos…

Depois eram os encontros ocasionais um pouco por todo o Concelho de Sintra, quando íamos ou vínhamos da praia, e ele, dizia já estar com 40 e tal quilómetros nas pernas… pois.

Mais tarde, com a abertura do mítico Fernando (diríamos Fernando´s ou Fernando´s Place se a nossa terra fosse uma metrópole turística), também conhecido por cervejaria Atlântida, a proximidade aumentou, embora houvesse um período de “divorcio” com a passagem do pessoal pela Fonte dos Namorados, também ela, não com uma figura mítica, mas com uma “família Adams” à portuguesa.

Dizia que com a abertura da tal “Cervejaria Fernando Atlântida”, e durante o período dourado do NAB, este era o local de eleição de todo o pessoal, deixando um pouco para trás a sede social “Bola de Ouro”.

Era aqui onde se tudo se fazia. De tal forma que havia quem dissesse que ninguém nos tirava do Fernando.
Era verdade!!!

Aqui combinávamos tudo, vínhamos à tarde, passávamos a noite, comíamos e bebíamos, enfim, era a nossa segunda casa. E não era pelos empregados, nem por ser nas quintelas, nem tão pouco por ser um espaço aprazível, (não é, de todo) era por ser o Fernando!!!

A mania de atleta, a fisionomia característica e o andar típico, que fazem dele uma mistura do incrível Hulk com o Charlot, ajudaram a torná-lo no “maitre” mais mítico e destacado de Queluz, e quem sabe, além fronteiras.

"Estórias" existem aos milhares, cada uma delas mais engraçada ou excêntrica que a outra, todas elas fruto da sua personalidade única que muito prezamos.

Seria impensável imaginar a Cervejaria Atlântida sem o Fernando, sendo este um exemplo que há mesmo insubstituíveis.

E assim, o Fernando tornou-se num ícone...
...são mais de 20 anos a tirar imperiais e a fazer pregos!!!
Não é para todos!!!

Eu já vi e ouvi:
… “fala a Marta”, ou “óóoooo EEELLLLLLssssaaaaaa”… ou ainda “...deixem jogar o Mantorras”…

Ainda vou ver reconhecida esta figura mítica…

É com a maior das sinceridades que lhe presto homenagem e lhe guardo um lugar especial na minha existência.

Viva o Fernando!!!