Foi a 30 de Setembro que tudo aconteceu

Malta jovem se junto e um novo núcleo apareceu

No Bola D´Ouro cresceu a ideia “fenumental”

Com 30 bácuros fazer o maior Núcleo de Portugal

E a ideia foi em frente e até um simbolo criámos

Para de emblema servir um esbelto porco adoptámos

De aposta em aposta, ao futebol na praia

O que nos parte a carola “é um belo rabo de saia!”

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

Sexta-feira, é pronúncio

Domingo, Agitado

Sábado, é dia de Fé

“Finau de Semana é Sagrado”

Lá, lá, lá, lá lá……………Lá, lá, lá, lá lá…………

Já passamos por muito juntos e vamos aguentando

Agarrados às Bejecas e aos amendoins no “Fernando”

Sempre sempre em discussão, por vezes não joga o baralho

Há a irritação da ordem, “ó pá vai mas é para o caralho!”

Nasceu do nada a união que muitos anos durará

Bem expressa nesta canção, a qual ninguém esquecerá

Foi a 30 de Setembro que tudo aconteceu

Malta jovem se juntou e um novo Núcleo apareceu

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

Lá, lá, lá, lá lá…………….Lá, lá, lá, lá lá………

Lá, lá, lá, lá lá…………….Lá, lá, lá, lá lá………

terça-feira, janeiro 24, 2006

Uma das (muitas) Maravilhas de Queluz

Faz algum sentido estar quase há um ano com um blog na Internet, onde se fala do NAB, dos seus elementos, dos amigos e das amigas, novos e velhos, da mística de Queluz, da Velha Gália sempre irreverente e bem disposta, que se mantém bem viva, agora até com mais espaços verdes. Abordar fundamentalmente (agora pareço o Paulo Bento) o que nos é mais grato recordar, e não fazer um texto sobre a “Fonte dos namorados”?

Até parece uma heresia… perdoem-me os mais crentes…

A Fonte está rejuvenescida, (apesar de se por em questão a sua capacidade para grupos numerosos… especialmente o João “Baixo” sabe do que estou a falar…)

Do plantel de há uns anos, apenas resta o Celso, agora promovido a capitão/presidente/jogador… e sabe-se lá mais o quê… ( a piada a brasileiras e fruta não cabe aqui)…

…mas desta vez não vamos publicar um texto…

O desafio que vos faço é o de serem vocês a criar este texto…
“Vamos comentar a Fonte”

Tantos e bons momentos… nas catacumbas de Queluz…

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Mistérios de Queluz

Há dúvidas que surgem e para as quais não temos resposta.
Poderão algumas delas ser casos de polícia?
Serão situações do Além, ou são apenas fruto da nossa imaginação?

O desafio que vos proponho desta vez, é o de tentarem responder a alguns dos mistérios que são apresentados, e para os quais não tenho respostas, apenas suspeitas.

1 - Qual a origem do nome da nossa terra?
Terá mesmo sido um labrego qualquer que se passeava pelas nossas terras, que terá exclamado “olha Que Luz”?
Esta versão não me convence, e não tem graça nenhuma. Tinha muito mais piada uma história do género:
“Havia um transexual chamado Luz, que se prostituía juntamente com outros transexuais, na zona onde hoje é o Conde Redondo. Numa noite de Lua Cheia, pára junto deles uma Charrete. Ouve-se uma voz fanhosa com sotaque espanhol, a dizer “eu hoje qué Luz”. Aliciado pelas moedas de ouro, Luz entra na Charrete e é transportado para a zona onde hoje é Queluz. Após a chegada é barbaramente violado por vários fanhosos, que a cada penetração gritavam “Qué Luz”, “Qué Luz”. Entretanto, a população deste lugar, que vivia num Bairro chamado Chinelo, põe termo a esta violação, castiga barbaramente os espanhóis fanhosos e acolhe a Luz, que ali viveu até o fim dos seus dias.”
Isto sim, é uma fábula bonita e condizente com a grandeza do povo de Queluz.

2 - E Monte Abraão?
Porque razão tem este nome uma terra contigua a Queluz?
Será que o Abraão era amante da Rainha Dona Maria I? E se assim fosse este Abraão não dizia nada?
Será que o Abraão comprou aquele monte? Ou terá sido outro Abraão qualquer? E se sim porque o faria? Não havia lá nada de especial. Seria o António Guerreiro herdeiro de Abraão? Se calhar já planeavam enchê-lo de arranha-céus…

3 - E aquelas 2 “Mamas” que existem no cume do Monte Abraão? São o quê? Depósitos de Água? Abrigos Nucleares? Silos de Cereais? Uma coisa é certa, o arquitecto ou engenheiro que fez aquilo era um rebarbado do caraças….

4 - E porque razão foi a Corte construir um Palácio em Queluz?
Era a sua “Residência de Veraneio”……Bem sei que haveria muita caça, e que este era um dos passatempos favoritos dos Reis. Mas, não sei se já repararam que Queluz não tem praia. Não deveria este Palácio ter sido construído em Carcavelos? Quase de certeza que Carcavelos também tinha mata e caça, e para além disso ainda poderiam fazer surf, voley de praia, futebol de praia, ver gajas boas, e apanhar coisas perdidas com um detector de metais.
Assim sendo, só estou a ver duas hipóteses:
Ou ainda não tinham descoberto Carcavelos (o que não me parece) ou eram completamente estúpidos (mais plausível).

5 - Já que falamos no Palácio, pergunto:
Já alguém foi comer à Cozinha Velha?
É que acho que nunca conheci ninguém que lá tenha ido comer.
Será que é o preço? Ou será que a cozinha não presta?
Aliás….será que o Restaurante existe e funciona? Aceito de bom grado que me tentem convencer do contrário, pagando-me um jantar neste local.



6 - Se temos um Palácio e, se por vezes até realizamos uma festa Medieval, se já tivemos tasquinhas no Jardim, se temos um passado, se temos história…porque razão não existem as “Festas de Queluz”?
Já imaginaram, o Quim Barreiros no Parque Central a dedicar o “Picada de enfermeira” ao pessoal do Centro de Saúde de Queluz, ou a Romana a gritar “Como é que é Monte Abraenses, tá-se bem?”, ou até mesmo o Toy a “chamar os Antónios” todos do Centro de Reformados da Manuel Arriaga, ou os Da Weasel a pedir “Respect” ao pessoal do bairro da Caixa.
Logicamente, tudo isto seria num contexto de feira, onde as iguarias da “região” seriam um atractivo extra:
Pasteis de Nata; Fofos de Belas, Vinho de Carenque; Enchidos de Casal de Cambra, Queijos de Dona Maria, Amêijoas à Abraão Pato, Vitela de Massamá, Pão da Panificação de Queluz, etc.

7 – E por falar em pão…este é outro mistério.
Há anos que como pão feito pela Panificação de Queluz, mas não faço a mínima ideia quem é o gajo que faz o pão.
E fazia todo o sentido sabê-lo.
Para poder ser uma coisa mais personalizada, do tipo “olha vê lá se fazes umas carcacinhas mais mal cozidas e com menos sal, que é como o meu Manél mais gosta” ou “olha que a Dona Filomena diz que se não fizeres as bolinhas um bocadinho maiores, vai comprá-las à Amadora”.
Quem são afinal estes misteriosos padeiros que se escondem nas trevas duma fábrica impenetrável?
Proponho visitas guiadas à Panificação de Queluz. Temos o direito de conhecer os padeiros da nossa terra.

8 - Também os classificados dos jornais me fazem pensar.
Farto-me de ver anúncios com morenas de Queluz com 42 de busto, que dizem ser muito meiguinhas e boas no oral.
Pergunto: Alguém sabe realmente onde é que elas poderão estar?
É que nunca ouvi dizer “é pá moram lá umas brasileiras no meu prédio…dasss….são boas como o car….. dass……aquilo é um “currupio” o dia todo” (corrupio foi mal escrito intencionalmente, uma vez que dá mais ênfase à frase).

9 – Porque razão se chama “4 Caminhos” ao centro de Queluz, se na realidade existem 5 caminhos/direcções diferentes?
O gajo que pôs o nome seria vesgo?
Então é difícil ver que há ali caminhos para 5 direcções diferentes? Teria ele medo de ir por algum deles? Talvez tivesse medo de ser apanhado pelos fanhosos…..

10 - Há ainda outra coisa que me faz alguma confusão.
Porque é que a Estação de Queluz se chama “Queluz/Belas”?
Que eu saiba Belas fica a uns 4 ou 5 Kms da Estação.
Com base nesta constatação, poderíamos traçar um novo cenário para as estações da linha de Sintra.
Alguns exemplos: Amadora-Carnaxide / Cacém-Venda Seca / Rio de Mouro-Meleças / Damaia-Pontinha / Benfica-Telheiras.
Aqui só vislumbro uma explicação:
O gajo que fez a estação era de Belas, e como não conseguiu desviar a linha-férrea até Belas, armou-se em Abraão e colocou a sua terra no nome da estação.

11 – E por falar em terras, conheço algumas que sendo muito mais pequenas, têm infra-estruturas muito melhores que Queluz.
Será que alguma vez teremos um Centro Cultural tipo Olga Cadaval?
Ou será que poderemos algum dia contar em ver uma Tourada em Queluz?
E para quando um Pavilhão Multiusos?
E uma Exposição Universal com pavilhões das várias Queluzes espalhadas pelo mundo inteiro.
Fica o desafio à autarquia.


12 - E, alguém sabe como é aquele bar – Topless – no caminho da estação para Belas, virando à esquerda para a Ponte que dá acesso ao Monte Abraão? A minha imaginação leva-me a pensar (provavelmente estarei errado) que devem andar umas gajas muita boas (podiam ser as que estavam em Carcavelos), em topless, a servir às mesas, estimulando desta forma o consumo de bebidas.
Nã!!…deve ser só a minha imaginação, porque se assim fosse acho que alguém já me teria recomendado passar por lá.

13 – Outro assunto que me intriga, é a quantidade de polícias que existem na esquadra de Queluz.
Tenho para mim que só existem dois:
O que está à porta, e o que está no balcão a escrever os autos com um dedo. Se não acreditam sigam a minha lógica. Para além de nunca ver um policia a patrulhar a pé Queluz, há ainda o facto dos carros estarem sempre parados à porta da esquadra.
Já sei, estão a pensar que “há aquele policia gratificado que costuma estar à porta do Pingo Doce”. Pois há, mas eu aposto que esse é o mesmo que está a escrever os autos com um dedo, quando tem menos que fazer.
E, questionam vocês “Então e o carro da Polícia que passa de vez em quando na Praça para afugentar os ciganos?”. Acho que são o “polícia portas” e o “polícia escriturário” que se metem no carro e dão ali uma voltita em 5 minutos….

14 – E, já agora, alguém sabe o que é feito do “Charrinhos” e do “Careca”? Dois antigos cromos da Policia de Queluz, provavelmente fanáticos da série televisiva “A Balada de Hill Street”, e que tal como Dom Quixote, viam nos jovens de Queluz, os criminosos das ruas dos Estados Unidos da América.

15 - E o avião do Jardim de Queluz?
Foi desmantelado?
Foi transportado para outro jardim?
Foi vendido a alguma das nossas ex-colónias?
Estará em Missão no Afeganistão? Ou foi simplesmente roubado pelos “Dreads” do Pendão?

16 - Falando ainda do Jardim.
Alguém sabe o que são aquelas três pirâmides e o que significam?
Serão jazigos?
Serão um código para os extra-terrestres?
Servirão apenas para os “Dreads” as pincharem ou, em ultima instância (mas muito improvável), serão apenas obras de arte?

17 – Para finalizar, gostaria que me dissessem quem foi a abécula que pintou o Aqueduto de Branco até à ponte e deixou o resto como estava. Esse gajo merecia ser também pintado (mas só metade).

Muitos outros mistérios haverão. Deixo-os para outras oportunidades, ou para que algum de nos dêem conta deles.

Um abraço para todos

Giovanni Lettoni