Foi a 30 de Setembro que tudo aconteceu

Malta jovem se junto e um novo núcleo apareceu

No Bola D´Ouro cresceu a ideia “fenumental”

Com 30 bácuros fazer o maior Núcleo de Portugal

E a ideia foi em frente e até um simbolo criámos

Para de emblema servir um esbelto porco adoptámos

De aposta em aposta, ao futebol na praia

O que nos parte a carola “é um belo rabo de saia!”

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

Sexta-feira, é pronúncio

Domingo, Agitado

Sábado, é dia de Fé

“Finau de Semana é Sagrado”

Lá, lá, lá, lá lá……………Lá, lá, lá, lá lá…………

Já passamos por muito juntos e vamos aguentando

Agarrados às Bejecas e aos amendoins no “Fernando”

Sempre sempre em discussão, por vezes não joga o baralho

Há a irritação da ordem, “ó pá vai mas é para o caralho!”

Nasceu do nada a união que muitos anos durará

Bem expressa nesta canção, a qual ninguém esquecerá

Foi a 30 de Setembro que tudo aconteceu

Malta jovem se juntou e um novo Núcleo apareceu

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

Lá, lá, lá, lá lá…………….Lá, lá, lá, lá lá………

Lá, lá, lá, lá lá…………….Lá, lá, lá, lá lá………

terça-feira, maio 17, 2005

Maravilhas de Queluz - Roteiro Histórico

Esta semana proponho uma viagem fantástica. Conhecemos a grande parte dos locais visitados. Alguns estão bem presentes no nosso quotidiano. Outros já fazem parte do passado e consequentemente do nosso imaginário.

PROGRAMA MARAVILHAS DE QUELUZ
Roteiro Histórico

itinerário

1º DIA – ESTAÇÃO DE QUELUZ / PALÁCIO DE QUELUZ

Comparência na Estação de Queluz às 08h00 da manhã.
Visita a este antigo local de convívio da 3ª Idade, agora remodelado e transformado em lugar de encontro de “gangs” de gentes oriundas de África. A Estação de Queluz é o local onde “nasceu” o famoso grito “É Belas”, popularizado pelo imortal “Cardoso”.
Passagem para observar um antigo bebedouro, com nome além das fronteiras de Queluz – O Trinitá.

Descendo pela íngreme “Rampa da Estação”, ladeada pela Padaria “A Bucha” – antes uma histórica Tasca (antiga propriedade da família Sousa), chegaremos à pastelaria “Marianita”, também conhecida pelos seus clientes como “Sebastião”. Breve paragem para degustar os MELHORES PASTÉIS DE NATA DO MUNDO.

Continuamos pelos famosos “Arcos Reais” (Aqueduto de Lisboa), através de uma escadaria que nos levará até ao Restaurante “Carvoeiro”.
Paragem para Almoço.
Este estabelecimento é conhecido pelos seus “saborosos” caracóis e caracoletas, bem como pela incontornável “simpatia” do seu proprietário – o “mestre” Manél D´o Galo.
Sugestão: ponham à prova o faro e eficácia do “Manél”, trocando os copos de cerveja que beberam, pelos de água. Irresistível....

Após o almoço, passaremos na "Cova Funda" (antigo bastião do consumo de especiarias vindas das mais diversas origens), continuação até da Rua Manuel Arriaga, para uma visita panorâmica do famoso Parque Manuel Arriaga, também conhecido como o “Parque do Avião”.
Este local, considerado de culto para a população amante do futebol, viria mais tarde, a ser uma verdadeira “Meca” para os amantes e apaixonados das agulhas.
Inexplicavelmente, hoje está transformado em local de lazer para famílias, tendo o recinto desportivo sido transformado num mini Jardim Zoológico (Aldeia dos Macacos).

Chegada ao Palácio de Queluz para visita. (tempo livre).
Possibilidade de visitar um local anexo á Pousada, onde muitos carros testaram, e testam com grande eficácia os seus amortecedores.

Em hora a combinar localmente, seguiremos através da mítica e perigosa “Curva Zarkov”, até ao Restaurante “Fonte dos Namorados”, onde será servido o Jantar.
Este estabelecimento (frequentado pelas mais diversas personalidades Queluzenses), é propriedade de uma família oriunda das Beiras, que faz do bem xervir asz ezspecialidadesz gasztronómicasz o zeu grande trunfo comercial.
Foi palco das maiores confraternizações que quase sempre terminaram em monstruosas bebedeiras colectivas.
Celso, Graciano e Antero formam e dirigem uma equipa que privilegia o bem servir do cliente, onde o asseio, o rigor e o profissionalismo são os “segredos” do seu sucesso. Ou não!!!
Bem Hajam. (especialidade: Batatas Oleosas com Túbaros)

Alojamento na Pousada de Queluz. Património Nacional e uma das belas Pousadas de Portugal.

2º DIA – BOLA D´OURO/ BOHEMIA

Pequeno almoço na Panificação de Queluz.
Para além de servir toda a população, através da distribuição de pão em praticamente todas as padarias de Queluz, tem também contribuição na eliminação das subnutrição dos queluzenses mais noctívagos. Era frequente acabar a noite à porta da Panificação a clamar desesperadamente um bolinho.

Seguimos pelos 4 Caminhos, até a um dos maiores patrimónios culturais de Queluz, o salão de jogos “Bola D´Ouro”.
Aqui se formou o “NAB”.
Aqui se formou muita gente na arte da Bácura. Esta subcave foi “okupada” pelo núcleo, e transformada na sua sede. Por boa formação dos seus elementos, o NAB permitiu que, paralelamente, funcionasse como sala de Snooker e Bilhar. Quim Carapinha era o Relações Publicas, que sabia como ninguém “fazer” a clientela da casa.

Continuação para o “Jardim de Queluz”, local onde o futebol “Banco a Banco” foi celebrizado, nunca antes da Meia Noite. O apoio das claques estendia-se a todos os prédios circundantes, chegando os seus moradores a chamar mais gente para assistir aos “derbys” (normalmente vestidos com fatos azuis e bonés), que teimavam em acabar com os jogos.

Almoço na Piazzaria “Via Nostra” a dar pizzas desde 1984.
Aqui as Pizzas são “cool”, a sua confecção prima pelas especiarias que são adicionadas pelo cozinheiro – Chefe Serra -, ou será que são as que são adicionadas ao cozinheiro?
Seja como for, aconselhamos a degustação de uma “American Hot” juntamente com um jarro de água.

Depois do almoço, seguiremos para um dos campos de futebol de Salão mais míticos da Península Ibérica, palco dos maiores jogos de sempre. Aqui ficou celebrizado o “Torneio do Pires”.
Equipas de “galácticos”, perdão...de gladiadores, enfrentava-se neste ringue. Teremos oportunidade de escutar os episódios mais marcantes deste torneio, p.e.: os constantes arraiais de porrada que o Miro levava; O porteiro Tlhé Tlhé que tirava macacos do nariz com as duas mãos ao mesmo tempo; o Mosca Gorda que animava as bancadas com a leveza com que subia para a mesa do jogo; entre muitas outras.

De seguida, iremos para a parte alta de Queluz – O “Monte Abraão”.
Muitos dos ilustres queluzenses provêem deste local. Também aqui há lugares que não podem ser esquecidos:
As "Arcadas ao pé do Pingo Doce"; o “fumeiro” contíguo à Igreja; o jardim ao pé da Igreja, o "Ocidental" (grandes bezanas); e o carismático “Bohémia” (antiga propriedade do Sr. Paulo, um fervoroso militante comunista que se orgulhava de ter percorrido a Europa de Mochila e calças de ganga).
Hoje é propriedade de um Ex-Emigrante com “boa onda”- o “Tó”. Aqui as noites acabam com o Tó a gritar -”PEOPLE....”.
Também aqui tiveram destaque algumas das maiores bezanas, sendo o Manuel Bagaço o seu máximo expoente (recordo-o debaixo de uma mesa a ler um jornal virado de pernas para o ar; ou a sair do Bohemia de gatas, literalmente).

Há uns anos poderiamos optar por acabar a noite no “Public”. Esta boite tinha um “elegante” porteiro, que se apresentava, naturalmente, com uma camisa desabotoada, ostentando um fio de ouro por cima dos abundantes pêlos no peito. Para completar o cenário, tinha uma cabeleira “estilo Marco Paulo” muito em voga naquela artéria da cidade. O seu interior não podia ser mais elegante. A destacar: A Bola de Espelho no meio da Pista, e as beldades que o frequentavam. Hoje, lamentavelmente, já não existe. Uma Pena.
Alojamento na Pousada de Queluz.

3º DIA – Queluz centro, dia relaxante.

Pequeno almoço na pousada.
Manhã livre para actividades de carácter pessoal. Excursão opcional ao Liceu de Queluz.
Este Liceu foi frequentado pelas gentes mais ilustres de Queluz. Nomes como “Paixão”, “Morgadinho”, “Beu Beu”, entre outros, fazem parte do imaginário de qualquer Queluzense. Bem hajam, por tanto nos terem feito rir.

Almoço na "Cervejaria Atlântida", ou vulgarmente chamada “Fernando”, local que substituiu o Bola D´Ouro para os encontros diários de alguns dos elementos do NAB.
Aqui, sugerimos o marisco. Mas, não deverá sair sem experimentar os amendoins e os tremoços. Uma especialidade.
Ainda hoje, poderemos encontrar alguns dos seus elementos, a discutir os assuntos da actualidade, acabando invariavelmente, a discutir os lances de futebol mais marcantes das jornadas futebolisticas do fim de semana.
Uma chamada de atenção para o “Fresco” na parede atrás do balcão. Tendo a Atlantida como fundo, destaca-se um casal desnudado, num Pic-nic em toalha de xadrez.
Uma verdadeira obra de arte, de valor incalculável.

Para terminar, sugerimos um mergulho nas águas puras e cristalinas do Rio Jamor.

Fim de Viagem,
Aproveitem e usufruam a estadia

Giovanni

quarta-feira, maio 04, 2005

"Bem expressa nesta canção, a qual ninguém esquecerá"

Dizia assim o Miguel, após a deixa do Nuno Silva sobre a União, que nascida do nada, muitos anos duraria...

Nos anos de maior fulgor do Núcleo Amigos da Bácura, logo após a sua fundação, as suas actividades eram imensas, e a vontade de se fazer algo cada vez maior, era muita.

Foi a fundação a 30 de Setembro de 1991, a criação dos estatutos e do emblema, a elaboração do cartão de sócio com a respectiva vinheta correspondente à quota mais ou menos em dia, o registo das bácuras em livro, e mais tarde em arquivo digital (recorrendo para tal a um trabalho árduo na Iriscôr), e como não podia deixar de ser, a criação do hino.

Esta actividade que mexeu com a maioria dos elementos do Núcleo, teve o condão de se tornar numa paródia de dimensões gigantescas.

Para elaboração da letra, recorreu-se ao Renato Jaime, aproveitando uma das pessoas com maior criatividade e sentido de humor do Núcleo.
A letra e rima são da sua responsabilidade, e após a sua criação, a parte musical, como seria óbvio, estaria bem entregue ao Nuno Rafael e ao João Leitão.

Pegaram no projecto, e com alguns retoques aqui e ali, passaram ao enquadramento da letra na música.
Talvez por falta de tempo dos profissionais, a musica para o hino não foi totalmente original, tendo a parte do refrão origem no “Give it away” dos Red Hot.

Resultou bastante bem, e o projecto estava pronto para se começarem os ensaios e gravações daquela que seria a única maquete de música do NAB.

O estúdio de gravações foi o sótão de casa do Raf, que já se encontrava equipado com material utilizado nos seus projectos, e que colocou à disposição dos artistas.

Durante uma noite, a romaria dos cantores foi em direcção ao Pendão, e os alinhamentos para “atacar” os microfones estava criado, qual U.S.A for Africa, com duetos, trios e quartetos a soltar as cordas vocais para se fazer uma música de eleição.

Os maestros Nuno Rafael e João Leitão orientavam na perfeição os cantores, e os takes eram tentados com maior ou menor frequência, consoante o jeito e inspiração de cada um, até tudo sair na perfeição.

A “queda” para a cantoria sempre esteve muito enraizada nos elementos do Núcleo, e as gravações até correram bem, à excepção do Abilio, que em noite para esquecer, tentando transformar um Hino num exemplar de "trash metal", não conseguia acertar uma métrica, transformando-se por isso em peça fundamental do lá lá lá…

O Orlando também teimava em transformar um “esbelto porco” num “belo esporco”… levando os maestros a equacionar a manutenção do tal “esporco”, tal a dificuldade em fazer sair um “esbelto porco”. Mas lá acertou e ficou como inicialmente previsto.

Cada um deu o melhor de si, e com o seu cunho pessoal, seguindo as indicações preciosas dos experientes João e Raf, transmitiu à música uma pluralidade de estilos inconfundível.

Do Miguel Oliveira ao Tó Zé, passando pelo Pedro, pelo Nuno Silva ou pelo Praia, não esquecendo todos os outros que o cantaram e contribuiram para o seu nascimento, o hino do NAB transmite um pouco da nossa existência, e o que era o dia-a-dia dos seus elementos na época.

A gravação terminou em beleza, e os arranjos da responsabilidade do Raf e do João ainda deram para fazer mais três “covers” do original.

É até hoje a música do NAB, o seu HINO… e reza assim:

(Para os mais afoitos, que queiram tentar cantá-lo, imaginem-se no antigo Wembley, repleto de gente, juntem o “Give it Away” e força nas cordas vocais!!!)

“One day in Queluz, Thirty of September appears NAB…….. »»»»»RAF
And now in the “Fernando´s” eating Amendoins and beers”

Lá, lá, lá, lá lá……………. Lá, lá, lá, lá lá……………. »»»»»»»»»»»»»»»»»TODOS

Foi a 30 de Setembro que tudo aconteceu»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»QUIMZÉ
Malta jovem se juntou e um novo Núcleo apareceu »»»»»»»»»»»CAJÓ
No Bola D´Ouro cresceu a ideia “fenumental”»»»»»»»»»»»»»»»PEDRO OLIVEIRA
Com 30 bácuros fazer o maior Núcleo de Portugal »»»»»»»»»»»»»JAIME

E a ideia foi em frente e até um símbolo criamos »»»»»»»»»»»»»»LUIS NUNO
Para de emblema servir um esbelto porco adoptamos »»»»»»»»»ORLANDO
De aposta em aposta, ao futebol na praia »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»JOAO LEITAO
O que nos parte a carola “é um belo rabo de saia!” »»»»»»»»»»»»JOAO LEITAO + TOZÉ

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»TODOS
É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

Sexta-feira, é pronuncio »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»RAF + TODOS
Domingo, Agitado »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»RAF + TODOS
Sábado, é dia de Fé »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»RAF + TODOS
“Finau de Semana é Sagrado” »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»NUNO SILVA

Lá, lá, lá, lá lá……………Lá, lá, lá, lá lá………… »»»»»»»»»»»»»»»»»»TODOS

Já passamos por muito juntos e vamos aguentando »»»»»»»»»»JOAO LEITAO
Agarrados às Bejecas e aos amendoins no “Fernando” »»»»»»»»PRAIA
Sempre sempre em discussão, por vezes não joga o baralho »»»RAF
Há a irritação da ordem, “ó pá vai mas é para o caralho!” »»»»»»RAF + PRAIA

Nasceu do nada a união que muitos anos durará »»»»»»»»»»»»»»NUNO SILVA
Bem expressa nesta canção, a qual ninguém esquecerá »»»»»»»»MIGUEL OLIVEIRA
Foi a 30 de Setembro que tudo aconteceu »»»»»»»»»»»»»»»»»»»LUIS NUNO + CAJÓ
Malta jovem se juntou e um novo Nucleo apareceu· »»»»»»»»»»»QUIMZÉ + NUNO SILVA

É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB »»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»TODOS
É NAB, É NAB, É NAB, É NAB, É NAB

Lá, lá, lá, lá lá…………….Lá, lá, lá, lá lá……………. »»»»»»»»»»»»»»»»»»TODOS

Até breve... Lá, lá, lá, lá lá......Lá, lá, lá, lá lá......Lá, lá, lá, lá lá